“Nosso sonho é que a Vybbe se torne uma das principais empresas de entretenimento do Brasil.”

Trailblazers é uma série de entrevistas da MBW que destaca empreendedores musicais que estão causando sucesso em seus mercados locais e que têm potencial para se tornarem atores poderosos nos negócios globais no futuro. Desta vez, estamos conversando com Carlos Aristides, CEO da gravadora brasileira Vybbe.


O Brasil é um país de dimensões extraordinárias e de extraordinário potencial no campo da música.

Dos mercados sul-americanos 214 milhões-Mais População, acima 165 milhões Estima-se que as pessoas (77%) estejam online, segundo a Hootsuite Digital 2022: Brasil um relatório.

A população também é jovem e altamente engajada nas redes sociais.

Estima-se que a faixa etária de 18 a 24 anos represente 10,8% da população, enquanto 15,8% da população tem entre 25 e 34 anos.

Citando números da ByteDance, fontes de publicidade da Hootsuite um relatório Estados Tik Tok rei 74,07 milhões Usuários com 18 anos ou mais no país no início de 2022.

Além disso, segundo o relatório, 72,4% dos internautas com idades entre 16 e 64 anos ouvem serviços de streaming de música todos os meses.

Tudo isso são boas notícias para o negócio de música gravada no Brasil, é claro, já que o streaming foi responsável pela maior parte (85,6%) da receita do mercado em 2021, gerando receitas de R$ 2,111 bilhões (cerca de US$ 391 milhões). Isso aumentou 32% ano após ano, de acordo com Pro music brasil.

No entanto, Carlos Aristides, CEO e cofundador da proeminente gravadora independente Vybbe, com sede no Brasil, diz que ainda há muito crescimento pela frente para o maior mercado de música gravada da América do Sul.

“O Brasil é um país de proporções continentais, extraordinariamente diverso e culturalmente rico. Porém, na grande maioria do país, ainda não há acesso à Internet banda larga, portanto, temos pouca penetração de streaming de vídeo e áudio.

“Fora das grandes capitais, o consumo de música por meio de CDs e pen drives ainda é muito difundido, o que também incentiva muito a pirataria. Acho que nosso maior desafio ainda está em democratizar o acesso à Internet de alta velocidade e educar a população para o uso de aplicativos como Spotify, Apple Music. , Deezer, YouTube, etc.

“O Brasil é um país de proporções continentais, extraordinariamente diverso e culturalmente rico.”

Carlos Aristides, Phoebe

Aristides, especialista no gênero musical “forró” e veterano da indústria musical há mais de 20 anos, desempenhou um papel importante no sucesso nacional do Brasil para artistas como Aviões do Forró e Xand Avião. Avin Vinny; Priscila Sena; Traje Vaquero; Nathan, entre outros

Ele disse à MBW que os “projetos” da Vybbe, uma empresa de gravação e gestão, lançada em 2020, “estão no papel há muito tempo”.

“A pandemia da Covid-19 acelerou todo esse processo”, afirma. “Os mercados do entretenimento e da música foram os primeiros a parar e os últimos a regressar às atividades, e a verdade é que todos acabámos por ter o tempo necessário para criar o Vybbe. como se tivéssemos passado por uma reinicialização.” E precisamos colocar nossas máquinas em funcionamento, por assim dizer.

Algumas das maiores estrelas do Vybbe são Zé Vaqueiro, NATTAN, Felipe Amorim e Mari Fernandez que possuem 24 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Mary Fernandez tem 9 milhões sozinha.

Aristides diz ao MBW que “é importante mencionar que todos estes artistas têm [had] “Carreiras relativamente curtas.” Por exemplo, Natan começou a lançar música em 2019. Os outros, diz Aristides, começaram a lançar música em 2021 e 2020.

Olhando para o futuro da empresa, Aristides diz à MBW que espera que a Vybbe “se torne um foco para novos talentos na indústria musical” e insiste que suas ambições se estendem muito além do Brasil.

“Nosso objetivo é nos tornarmos uma empresa musical para todos os gêneros, uma empresa cada vez mais global”, diz ele.

Aqui, Carlos Aristides nos conta como ele se destacou no cenário musical independente no Brasil e como planeja expandir a presença de sua empresa globalmente.


Como você começou na música?

Venho de uma família tradicionalmente envolvida com música, shows, eventos e bandas. Com cerca de 18 anos comecei a entrar na banda do meu pai. Caviar com rapadura; Gostei e comecei a formar minhas próprias crenças sobre o trabalho. Em algum momento, meu pai e eu entendemos que era hora de seguir meu caminho e implementar tudo o que tinha em mente. Foi aí que surgiu a ideia de criação Nome de uma banda de música regional brasileira, Aviões do forró Eu subi.

Nós lançamos Nome de uma banda de música regional brasileira, Aviões do forró Em setembro de 2002, foram vendidas cerca de 200 mil cópias do primeiro álbum. A banda passou 13 anos vendendo mais de 14 milhões de CDs e DVDs em todo o mundo, com shows no Brasil, nos Estados Unidos e em vários países europeus.

desde então, [my career of] 20 anos [has included] Lançamento de bandas e artistas do mundo do Forró [like] Forró Muído, Solteirões do Forró, Forró dos Plays, Zé Cantor, Ávine Vinny, Priscila Senna, Zé Vaqueiro, Nattan, Felipe Amorim, Mari Fernandez, entre outros.


Quais são alguns dos destaques da sua carreira?

Gostaria de destacar o início de tudo, com a criação Nome de uma banda de música regional brasileira, Aviões do forróqualquer [was released by [Universal Music [Brazil].

O segundo momento que definiu minha carreira foi passar de Nome de uma banda de música regional brasileira, Aviões do forró Lançar Zand AviãoCarreira solo. até aquele momento, CIA aérea Começou como uma dupla de cantores Solange Almeida e Xand Avião. Com a saída de Sol da banda, o desafio foi desenhar a nova imagem e posicionamento de marca para Xand. Mudamos a abordagem artística com uma nova banda e um novo repertório; Então o primeiro single de Xand foi o lançamento promocional Sem comando, que quebrou o recorde com 2 milhões de downloads e 5 milhões de streams em dois meses. Hoje Xand continua sendo um dos principais nomes não só em Fórum Mas é música brasileira.

E o terceiro momento é o que ainda estou vivenciando: o desafio de lançar e desenvolver uma nova carreira [artists]como Zé Vaqueiro, NATTAN, Felipe Amorim e Mari Fernandez que juntos somam um total de 24 milhões de ouvintes mensais sendo Mari Fernandez a maior com 9,2 milhões de ouvintes mensais.

É importante mencionar também que todos esses artistas têm uma carreira relativamente curta, sendo o mais longo deles o NATTAN que começou a lançar músicas em 2019, e os demais começaram em 2021 ou 2020.



Você foi responsável pelo lançamento da carreira de vários artistas – quão difícil é para os artistas se destacarem no Brasil hoje?

Os lançamentos dos artistas permanecem essencialmente os mesmos. papel [of the choice about signing an] Inclui artista [whether or not] Ele é um bom talento, se canta bem, [or] Se ele tiver carisma. São os mesmos princípios básicos.

O que mudou é que, com a globalização da Internet, a forma de chegar às pessoas hoje tornou-se mais direta. Antes dependíamos muito do rádio e da televisão. Hoje temos um canal direto – não só com os fãs, mas com o público em geral – através de plataformas digitais, chegando a todos os lugares ao mesmo tempo. Essa mudança tornou mais fácil saber quando um artista amadurece e quando ele chega do ponto de vista de distribuição para lugares e pessoas.

Mas além disso, o sucesso de um artista ainda está intimamente ligado à música, à boa seleção de repertório, aos excelentes arranjos e à produção impecável.


Por que você lançou o Vybbe e quais são algumas das conquistas mais notáveis ​​da empresa nos últimos dois anos?

Já estávamos trabalhando com novos nomes que decolaram na música brasileira durante a pandemia Fórum E Peso. Marie Fernandez, Zee Vaquero, Nathan e Felipe Amorim investigados [No.1s] nas paradas brasileiras nesse período e foram os novos nomes que anunciamos ao lado de Xand Avião, Zé Cantor, Avine Vinny e Priscila Senna quando lançamos Vybbe em maio de 2021.

Desde então, conseguimos manter nossos artistas no topo das paradas das plataformas brasileiras. Este ano ficamos em primeiro e segundo lugar [with] Não Ovidinho (Por Felipe Amorim), e Palanco da redi (Por Zand Avião e Matthews Fernandes).

Além disso, Mari Fernandez, NATTAN, Felipe Amorim e Xand Avião permanecem consistentemente entre os 50 artistas mais transmitidos no Spotify Brasil, mostrando o quanto o gênero cresceu desde 2018 e o quão forte é o gênero em todo o Brasil.

Febe fez [also] Ela alcançou o feito impressionante de ter 12 músicas no Top 100 do Spotify Brasil.


O que diferencia a Vybbe de outros players do mercado?

A Vybbe foi projetada para ser uma empresa que se preocupa com os outros, com as pessoas, e está comprometida com a inovação e com o incentivo de novas pessoas para o mundo da música em geral. Estamos preparando novas funcionalidades para apoiar esse projeto de geração de novos talentos com uma estrutura robusta que inclui arte, marketing, colocação de imagens, gerenciamento de gravação de áudio e muito mais.


Quais são suas ambições para a empresa nos próximos anos?

Espero que Vybbe se torne um foco de novos talentos na indústria musical, desde a fase embrionária até a profissional, e lance e incentive o desenvolvimento de novos talentos. Essa hipótese vai além do desejo. Nosso sonho é que a Vybbe se torne uma das principais empresas de entretenimento do Brasil, gerando novas oportunidades, criando novas marcas, novos produtos, tudo isso além do nosso gênero original, que é Fórum. Nosso objetivo é nos tornarmos uma empresa musical de todos os gêneros, cada vez mais global.


O mercado musical no Brasil atingiu US$ 338 milhões em 2021, acima dos US$ 252 milhões em 2020 – quais são suas expectativas para o crescimento da indústria musical no Brasil nos próximos cinco anos?

Brasil está em décimo primeiro lugar [biggest] O mercado musical mundial, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), com volume de vendas de R$ 2,1 bilhões em 2021, impulsionado principalmente pelo consumo de plataformas de streaming.

Esses números dobraram nos últimos anos e a tendência é que essa curva continue subindo porque no Brasil ainda há público para atrair online e uma parte da população ainda não tem acesso às plataformas de streaming.

O consumo de streaming de música tem muito espaço para crescer e, na minha opinião, está longe de estar resolvido.


Que tendências você vê no mercado, seja empresarial ou criativo, que a Vybbe busca capitalizar no momento?

A indústria musical aprendeu muito com a inovação tecnológica e não quer ficar para trás quando falamos de novas tendências como metaverso, NFTs, blockchain, realidade aumentada e realidade virtual.

Essas novas ferramentas representam uma oportunidade para aproximarmos os artistas do público e termos seu próprio espaço pessoal no Metaverso. Então, acho que o próximo passo na indústria musical é começar a focar no aumento da experiência do usuário, explorando experiências musicais híbridas, que combinam os mundos real e virtual. Para citar alguns: concessão de acesso exclusivo em VR a uma festa de lançamento exclusiva do festival, ativos digitais que podem gerar novas receitas para artistas, gamificação do consumo de música e muito mais. As possibilidades tornam-se infinitas.


Que conselho você daria a um executivo musical que está tentando construir uma gravadora no Brasil hoje?

Acho que há muitos desafios na indústria musical hoje. Acredito que o melhor lugar para começar uma empresa hoje no mundo da música é estar rodeado de bons profissionais e parceiros que tragam know-how tecnológico com experiência em marketing e tenham as melhores ferramentas para melhorar nosso desempenho e aumentar nossa credibilidade neste setor. esses [pieces of] O conselho pode ser aplicado a qualquer [field]: Estar rodeado de bons profissionais e boas pessoas.


Trailblazers é desenvolvido pela Believe. Believe aconselha artistas e gravadoras independentes, bem como distribui e promove a sua música através de uma variedade de marcas, incluindo TuneCore, Nuclear Blast, Naïve, Groove Attack e AllPoints.A música atua em todo o mundo

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