A economia brasileira mostra força no segundo trimestre com a atividade de junho superando as expectativas

BRASÍLIA (Reuters) – A economia do Brasil encerrou o segundo trimestre resiliente após dados de atividade muito mais fortes do que o esperado em junho, mostraram dados do banco central nesta sexta-feira, aumentando as expectativas de um ano forte para a maior economia da América Latina.

O IBC-Br, um indicador importante do Produto Interno Bruto, subiu 1,4% em junho, com ajuste sazonal, em relação ao mês anterior, superando o crescimento de 0,5% esperado pelos economistas em uma pesquisa da Reuters.

O desempenho mensal levou a uma expansão de 1,1% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores.

A economia brasileira é apoiada por um mercado de trabalho forte e um setor de serviços próspero, que atingiu um máximo histórico em junho.

Na sequência dos últimos dados da actividade económica, o economista do Goldman Sachs, Alberto Ramos, disse esperar agora que o PIB do país cresça 2,5% este ano, acima dos 2,3% esperados anteriormente. O Santander também elevou suas previsões para o Brasil.

“Estamos impressionados com a força atual da economia brasileira”, disse a economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, em nota aos clientes.

“Esperamos agora uma dinâmica mais forte no curto prazo, uma vez que o mercado de trabalho continua forte e as inundações no Rio Grande do Sul tiveram um impacto menor na atividade económica do que esperávamos”, acrescentou ela, revisando a sua estimativa para o crescimento do PIB em 2024 para 2,3% de 2,0%.

O desempenho do segundo trimestre mostrou resiliência apesar das graves inundações que atingiram o estado mais meridional do Rio Grande do Sul em maio, destruindo cidades e deslocando mais de meio milhão de pessoas.

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Estes acontecimentos levaram muitos economistas da época a prever potenciais perdas económicas para o país.

O Ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse esta semana que o governo provavelmente revisaria as previsões para o crescimento económico esperado este ano para mais de 2,5%, depois de manter a estimativa nesse nível em Julho.

A agência de estatísticas brasileira IBGE está programada para divulgar números oficiais do PIB em 3 de setembro.

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Elaborado por Marcella Ayers; Editado por Gabriel Araújo e Jonathan Oatis

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