As Filipinas são hoje o segundo maior mercado de carne suína do Brasil

SÃO PAULO, Brasil – As Filipinas se tornaram o segundo maior mercado do Brasil para produtos suínos, à medida que suas importações do país sul-americano cresceram em um ritmo mais rápido no primeiro semestre do ano, impulsionadas pela necessidade de aumentar a oferta doméstica desafiada pela suína africana. febre.

As exportações brasileiras de carne suína para as Filipinas de janeiro a junho atingiram 84.279 toneladas, quase 65% acima das 50.922 toneladas registradas no mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Isso fez das Filipinas o segundo maior mercado de produtos suínos em relação ao Brasil, respondendo por cerca de 14% do total das exportações de carne suína do país sul-americano durante o período de seis meses.

As Filipinas têm sido um dos mercados que mais crescem para a carne suína brasileira na Ásia. O Brasil forneceu pelo menos 100.000 toneladas métricas de produtos suínos no ano passado, um enorme crescimento em comparação com as 1.400 toneladas métricas de importações de carne suína registradas em 2015, de acordo com dados do Animal Industry Bureau.

“As Filipinas se tornaram um importante mercado para carne suína”, disse Luis Roa, diretor de marketing da Pig Breeders Association, em entrevista coletiva.

Roa observou que as Filipinas recorreram ao fornecimento estrangeiro para satisfazer as suas necessidades de carne suína depois que a peste suína africana, uma doença transfronteiriça que afeta porcos, mas é inofensiva para os seres humanos, devastou a população suína do país.

As Filipinas perderam pelo menos três milhões de porcos, com os intervenientes da indústria a estimar que os suinicultores perderam pelo menos P200 mil milhões em lucros desde que a peste suína africana foi confirmada pela primeira vez no país em 2019.

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Roa disse esperar que as exportações de carne suína para as Filipinas mantenham o crescimento ao longo do ano, após a adoção do sistema de inspeção brasileiro no início deste ano.

O sistema de credenciamento permite que todos os exportadores registrados e credenciados no Brasil enviem produtos cárneos para as Filipinas.

Antes da adoção do sistema, havia 53 empresas estrangeiras de carne no Brasil que tinham permissão para exportar produtos cárneos para as Filipinas.

“Nossas exportações vão aumentar e se diversificar graças à adoção do nosso sistema. Agora as Filipinas têm mais opções em termos de fornecedores e também (PMEs brasileiras) acostumadas a exportar (para o país), o que ajuda a aumentar a competitividade (do mercado )”, disse Roa.

A Associação Brasileira dos Produtores de Aves e Suínos representa as indústrias brasileiras de aves e suínos, com mais de 140 parceiros em toda a cadeia produtiva das duas commodities. O grupo representa 85% da produção total de carne suína do Brasil.

Em 2023, o Brasil exportou 24% de sua produção para pelo menos 89 mercados no exterior, segundo a ABPA.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. No ano passado, produziu um total de 5,156 milhões de toneladas de carne suína, das quais 1,123 milhão de toneladas foram exportadas, segundo a ABPA.

O Brasil exportou 613.790 toneladas de carne suína no primeiro semestre do ano, quase quatro por cento acima das 589.808 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado.

A ABPA sedia aqui a Feira Internacional de Proteína Animal.

As importações filipinas de carne suína do Brasil atingiram 84.279 toneladas métricas de janeiro a junho, 65% a mais que as 50.922 toneladas métricas registradas no mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal.

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