Brasil não assinou declaração na cúpula de paz Rússia-Ucrânia – Eurasia Review

Escrito por Daniela Almeida

No domingo (16 de junho), o Brasil estava entre os países que não assinaram o comunicado final da cúpula de paz na Ucrânia. O documento apela ao envolvimento de todas as partes nas negociações para alcançar a paz e “reafirma a integridade territorial” da Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou na cimeira para angariar apoio internacional para o seu plano de acabar com a guerra desencadeada pela invasão russa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou, em entrevista coletiva na Itália, que informou à presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, sua decisão de não comparecer ao jogo internacional de domingo. Lula afirmou que o Brasil só participará das negociações de paz quando ambas as partes em conflito, Ucrânia e Rússia, estiverem presentes à mesa de negociações. Ele enfatizou que “não é possível resolver o conflito reunindo-se com apenas uma das partes”.

Em meio ao impasse entre os presidentes dos dois países em guerra, Lula disse que o Brasil, em parceria com a China, já propôs negociações efetivas para resolver o conflito.

Ele acrescentou: “Vamos certamente trazer a Rússia e Zelensky para a mesa e ver se podemos convencê-los de que a paz alcançará melhores resultados do que a guerra. Na paz, ninguém deve morrer e nada deve ser destruído. soldados inocentes, especialmente jovens, e Chegar a um acordo O Presidente acrescentou: “Quando ambos os lados estiverem prontos, estaremos prontos para discutir”.

Sem consenso

Na conclusão da cimeira de paz ucraniana na Suíça, não houve consenso entre as 101 delegações participantes. 84 países assinaram o documento final, que apela ao envolvimento de “todas as partes” no conflito armado para alcançar a paz. Entre os signatários estavam os líderes da União Europeia, dos Estados Unidos, do Japão e da Argentina, além dos dois países africanos Somália e Quénia.

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