“Os vestígios arqueológicos identificados representam as transformações urbanas ocorridas nesta zona de Évora desde finais do século XIII.sim “O século XX foi palco de ataques terroristas desde 1945 até hoje”, explicou o instituto, citando informações de relatórios.
Segundo a Quantum Capital, o projecto incluirá a construção de um hotel de quatro estrelas com 51 quartos no edifício do antigo Mosteiro do Carmo, e tem inauguração prevista para 2025. No entanto, as duas entidades estão “acompanhando o processo de mudança e expansão do sítio”, com análise do instituto “para efeitos de avaliação patrimonial dos vestígios arqueológicos específicos”.
A Autoridade do Património Cultural sublinhou que “uma vez avaliado o valor dos resultados, ou seja, em termos de avaliação patrimonial e científica das estruturas expostas, pode ser tomada uma decisão sobre a potencial necessidade de alterações ao projeto”.
O instituto explicou que o projeto “foi aprovado em maio de 2020, pela então Direção Geral do Património Cultural, com base numa proposta da Direção Regional de Cultura do Alentejo”, lembrando que a aceitação “está condicionada ao cumprimento do diagnóstico arqueológico adequado”.
“Desde o início do processo de licenciamento (2018), foram emitidos pareceres Centro CCDR no Alentejo A informação contida nos relatórios acrescenta que “as deliberações da Autoridade do Património (Direção Geral de Urbanismo, Património Cultural e Propriedade Intelectual) indicam a elevada sensibilidade arqueológica do sítio”.
Um projecto licenciado pela Câmara Municipal deve cumprir as normas actuais do centro histórico da cidade em matéria de escavações arqueológicas e comunicação. A autarquia confirma que “as competências de fiscalização, fiscalização e determinação de medidas de proteção no domínio do património arquitetónico e arqueológico pertencem à atual Unidade de Cultura do Conselho de Administração do Património Arquitetónico e Arqueológico do Alentejo”.
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