Globo Filmes capta imagens de Gullane, Conspiração, Dezenove e Ventre

Definindo a agenda de liderança do cinema brasileiro de 2022 a 2025, a Globo Filmes já recebeu 20 novos filmes brasileiros, formando a maior produção de qualquer empresa no Brasil.

Os novos títulos incluem muitos grandes nomes brasileiros, desde o veterano do Cinema Novo Zelito Viana até o indicado ao Oscar Cau Hamburger. A lista de produção inclui grandes peças comerciais óbvias para o público local, como “Tô de Graça, o Filme”, um spin-off da popular série de sitcom.

No entanto, a oferta de filmes oferece uma vantagem muito maior do que no passado, com novos filmes esperados de jovens realizadoras como Juliana Rojas e Beatrice Singer e dos futuros realizadores negros Jefferson Dee, Grace Basso e Sabrina Fidalgo.

A lista também inclui grandes títulos crossover que poderão aparecer em alguns dos maiores festivais de cinema do mundo, como “Escola Sem Portões”, de Hamburger, e “Maconaima 21”, de Felipe Bragança e Zahi Guajajara, uma reinvenção contemporânea do clássico moderno brasileiro; E “A História de um Certo Oriente”, uma história de migração ambientada em Manaus no início dos anos 1950, nas profundezas da Amazônia.

Os novos filmes juntam-se aos já anunciados títulos da Globo Filmes que incluem vários dos mais ambiciosos filmes em preparação para sair do Brasil: “Perlimps”, de Alê Abreu, com estreia mundial prevista para Annecy; “The Business Woman’s Club”, dirigido por Anna Muelaert de “The Second Mother”, que foi apresentado em Cannes no ano passado; o filme de animação “A Arca de Noé”, de Sergio Machado, que foi generosamente vendido pela CMG; E “Destiny Motel”, de Karim Aïnouz, que marca o retorno do diretor de “Vida Invisível” ao cinema brasileiro.

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“Estamos tentando ter mais diversidade em nossa lista de filmes”, disse Simone Oliveira, presidente da Globo Filmes desde janeiro de 2020, em Cannes. “Temos alguns filmes muito comerciais, alguns baseados em propriedade intelectual da Globo, como ‘DPA4’, alguns. filmes artísticos, com talentos emergentes e diretores famosos.”

Ela acrescentou que o investimento total na lista de 20 imagens é de US$ 12 milhões.

Globo Filmes é um cineasta brasileiro. Produz todos os títulos em colaboração com produtores independentes no Brasil, fornecendo não apenas financiamento, mas também dando à empresa uma enorme vantagem de marketing como a maior empresa de mídia da América Latina.

Oliveira lembrou que a Globo Filmes consegue divulgar os títulos não apenas por meio de publicidade direta, mas por meio de uma ampla gama de programas, desde telejornais a revistas e programas de entretenimento, e até uma versão brasileira do “Big Brother”.

Isso exporia os filmes de arte a um enorme público de telespectadores gratuitos que a Globo, o principal canal de TV do gigante da mídia, ainda controla, acrescentou ela.

Oliveira acrescentou que a Globo Filmes também trabalha para fortalecer suas ambições em outras áreas.

“Queremos fazer filmes que sejam relevantes, sejam eles comerciais ou artísticos, e que realmente causem impacto nos cinemas, assim como nas outras vitrines”, disse Oliveira.

A Globo Filmes também tem como objetivo promover coproduções internacionais, envolvendo produtoras estrangeiras em seus títulos brasileiros. “Parceiros adicionais são importantes para que as pessoas conheçam a qualidade do cinema brasileiro, pois os coprodutores internacionais abrem novas oportunidades para o título e nos permitem ter um outro olhar sobre o filme”, disse Oliveira com entusiasmo.

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Uma rápida análise dos novos títulos da Globo Filmes:

“Aba” (“Abbá, Panda” Humberto Avelar)

Filme de animação infantil elaborado pela Frahia Produções, após o sucesso de “Vai Que Dá Certo” e “Verônica”.

“Adelaide e Virgínia” (“Adelaide e Virgínia”, Jorge Furtado)

Documentário dirigido por Furtado (O Homem que Copiava), radicado em Porto Alegre, um dos maiores críticos brasileiros de abrangência ampla e diversificada que desafia diferentes tipos de classe e capitalismo. E muito mais. Produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre.

“Agora e qui são elas” (Pedro Antônio)

Uma comédia de estrada sobre duas heroínas suburbanas (Cacau Protácio e Fabiana Carla) que abandonam a família para perseguir seus sonhos. Realização de Pedro Antonio (Um Tio Quase Perfeito) com assessoria artística de Jorge Furtado.

“Alocinaçao” (Renato Terra)

Escrito e dirigido por Terra (“Narciso em férias”, “Uma noite em 67”), é uma visão da geração brasileira dos anos 1970, acompanhada por músicas do álbum de 1976 que dá título ao filme, de Belchior,

“Flamingo Azul” (“O Flamingo Solitário”, Beatrice Senier)

Produzido em colaboração com a empresa Cineuse Promotions de Thierry Lenovel na França e lançado no mercado de Roma em 2020, este filme é um drama sobre um menino de 11 anos que viaja para uma cidade litorânea praticamente deserta para conhecer seu pai pela primeira vez. Longa-metragem dirigido por Signer, é a continuação do premiado Los Silencios.

“Câncer e Escorpião em ascensão” (“Câncer com Ascendente em Peixes”, Rosanne Svartman)

Produzido pela Raccord, do Rio de Janeiro, o último trabalho de Svartman (“How to Be Single in Rio de Janeiro”, “A Life Worth Living”), inspirado no blog sobre câncer de mama da produtora da Raccord, Clélia Bessa.

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“Carolina” (Jefferson D)

O mais recente filme do ativista negro brasileiro Jefferson D., cujo primeiro longa-metragem Broder estreou em 2010 em Berlim. Produzido por Racord e Maria das Graças.

“Cidade; Campo” (Juliana Rojas)

O tão aguardado filme de um dos pioneiros do cinema de gênero brasileiro e codiretor do filme vencedor do Prêmio Locarno, Good Manners. É um filme dividido em duas partes que conta duas histórias de migração entre a cidade e o campo, com elementos de fantasia, utilizados de forma diferente dos seus trabalhos anteriores, disse ela. diverso. Sarah Silveira é produtora da Dezenove Som e Imagens. É produzido pela empresa alemã Sutor Kolonko (“Rojo”) em cooperação com Canal Brasil e Telecene.

Cidade do Campo

Cidade; Campo
Cortesia da Globo Filmes

“DBA 4” (“DPA 4” (“Detetives de Prédio Azul 4”), Mauro Lima)

O próximo capítulo da longa série infantil de fantasia e aventura da Globo. Produzido por Conspiração Filmes.

“Amor Surdo 1500” (“Amores Surdos 1500”, Grace Basso)

Escrito e dirigido por Basso, dramaturgo, diretor e ator, o filme oferece uma comovente metáfora familiar para o Brasil. Produzido pela EntreFilmes, que produziu o filme vencedor do prêmio Un Certain Regard “The Dead and the Others”, e Desvia Produções de Rachel Daisy Ellis, cujos créditos incluem filmes de arte latinos de sucesso como “Divine Love” e “Rojo”.

“Makonaima 21” (Felipe Bragança, Zahi Guajajara)

Um dos principais títulos internacionais da Globo, este é um road movie contemporâneo que reimagina o romance icônico, mesclando a herança indígena com os humildes subúrbios das grandes cidades. Bragança, cujo filme Don’t Swallow My Heart, Crocodile Girl! Em Sundance e Berlim em 2017, dirigiu com a poetisa e atriz Guajajara. Produzido por Duas Mariola. A empresa francesa Promenade Films também é coprodutora.

“Marília Pera” (“Viva Marília”, Zelito Viana)

Os últimos filmes do incansável produtor e diretor do Cinema Novo Viana (“Villa Lobos: Uma Vida de Paixão”) e da Mapa Filmes, fundada por Glauber Rocha, Viana e Walter Lima em 1965.

“Uma mulher do outro mundo” (César Rodríguez)

Em seguida vem Rodriguez, o rei da comédia brasileira, tanto de séries quanto de filmes, como “Vai que cola”, “Minha mãe é uma peça 2” e “Os Roni”. Produzido pela Empresa Formata.

“Escola sem portões” (“Escola Sem Paredes”, Hambúrguer de Vaca)

Um dos dois filmes voltados para a educação produzidos por Hamburger e ambientado em Golan, que produziu seu filme indicado ao Oscar “O ano em que meus pais tiveram férias”. “A Escola” segue um personagem da vida real chamado Braz Nogueira, que transformou uma escola – e com ela uma comunidade inteira – na favela de Heliópolis, em São Paulo.

“Um conto do Oriente” (“Sobre um certo assunto oriental”, Marcelo Gomez)

O aguardado próximo filme de Gomez, cujos filmes foram exibidos em Cannes (“Cinema, Aspirin, Vultures”) e Berlim (“Joaquin”, “Man of the Crowd”). A história do encontro de dois mundos, ambientada no início da década de 1950, conta a história de imigrantes libaneses que se estabelecem em Manaus, na Amazônia. “Os Órfãos de El Dorado” de Matizar Guilherme Coelho é produzido em colaboração com a Morakita Films pelos diretores Golan e Ilian Ferreira, e “Misti” pelos diretores Ernesto Soto e Gomez. A empresa italiana “Kavak Film” também produz em parceria com o canal brasileiro.

“Esta é quase a minha vida” (“Esta é a minha vida” de Vitor Brandt)

O próximo é de Brandt, por trás da paródia policial da Netflix, “Cabras da Peste”. Raccord é o produto.

“três buracos” (Três Boracos, Caito Ortiz)

Produzido pela Pródigo Filmes (“Cioisa Mais Linda”, “Cidade Invisível”) e pela nova grande potência da produção brasileira Ventre Studio, e dirigido por Ortiz (“O Roubo da Taça”).

“hora de mudar” (Sabrina Fidalgo, Evan Roddick)

Produzido pela Gullane e coproduzido pela Globonews, Yvan Rodic Media e Fidalgo Produções, um documentário sobre a supremacia branca, sob a perspectiva de um homem branco europeu (Rodic) e de uma negra brasileira (Fidalgo).

“Muito obrigado, Filme.” (César Rodríguez)

Um spin-off da popular série de comédia, que durou cinco temporadas, produzida pela poderosa produtora brasileira Conspiração Filmes.

“Dois verões e a eternidade” (“Duas Belezas e Imortalidade” de Sandra Kogut)

O próximo filme do ilustre diretor Kogut, cujo filme Motom (2007) foi exibido na Quinzena dos Realizadores, enquanto Três Verões (2019) liderou o Festival de Cinema de Havana. Golan produz.

Uma história do Oriente

Uma história do Oriente
Cortesia da Globo Filmes

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