O Brasil de Lula injeta quase US$ 1 bilhão nas indústrias de cinema, televisão e videogames

O Brasil está de volta.

O novo governo do presidente brasileiro Lula Inácio Lula da Silva, que assumiu o poder em 1º de janeiro, parece ter a intenção de investir pouco menos de um bilhão de dólares em 2023 no setor audiovisual do país.

É um dos maiores aumentos na ajuda governamental para cinema e televisão na história, e ocorre depois que o ex-presidente Jair Bolsonaro desacelerou a ajuda governamental para um ritmo muito lento. Espera-se que a nova injeção financeira transforme o Brasil em uma potência do cinema e da televisão na América Latina.

O Ministro da Informação Audiovisual do Brasil, Guilma Gonzaga, disse diverso A regulamentação dos serviços globais de streaming que operam no Brasil, que deverá impor cotas à Netflix, Amazon Prime Video e outras operadoras, também está na agenda do governo Lula.

Gonzaga disse que potenciais investimentos em Steamboats representam “uma questão urgente e prioritária para a indústria audiovisual do país: o Brasil precisa regular o vídeo sob demanda. As plataformas devem investir na produção audiovisual, e o Brasil precisa controlar essa propriedade intelectual. ”

Mas como poderia tal organização desenvolver-se? Que prioridades o governo Lula adotará? Pelo menos algumas ideias preliminares serão apresentadas em um simpósio organizado pelo Film Market no dia 18 de maio chamado “Novos Horizontes e Oportunidades para o Cinema no Brasil”, organizado pela Comissão de Cinema da Cidade de São Paulo, e do qual Gonzaga participará.

Em outra iniciativa otimista, a presidente e CEO da Spcine, Viviane Ferreira, e a ministra da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Marilia Marton, anunciarão no simpósio uma chamada para inscrições para a segunda fase do programa pioneiro de descontos à vista de São Paulo voltado para não portugueses- falando produções internacionais.

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Alguns detalhes do financiamento federal já estão claros. Em 11 de maio, às vésperas do Festival de Cinema de Cannes, a Lei Paulo Gustavo (em homenagem ao falecido ator e diretor brasileiro) liberou 3,8 bilhões de reais (769 milhões de dólares) para a cultura brasileira, dos quais 70%, ou 2,8 bilhões de brasileiros. Real (US$ 567 milhões), destinado ao setor audiovisual.

Gonzaga disse que esse valor, que será direcionado aos estados e municípios do Brasil, como parte da busca pela descentralização, representa “a maior transferência financeira para a cultura da história do Brasil”. diverso.

O Fundo Central de Apoio ao Setor Audiovisual Brasileiro investe R$ 1 bilhão adicional para 2022 e outro R$ 1 bilhão para 2023 no setor audiovisual, elevando o financiamento total para 2023 para R$ 4,8 bilhões (US$ 972 milhões).

Também participam do simpósio no Mercado de Cinema Marcelo Calro, Ministro da Cultura do Rio de Janeiro, que também lançou um desconto internacional de fotografia, e Ana Paula Rebeza, Diretora de Negócios da Apex-Brasil, agência brasileira de promoção de comércio e investimentos.

Linhas de financiamento específicas ainda precisam ser determinadas, disse Gonzaga diversoMas uma coisa é certa: “Os meios audiovisuais são prioridade no governo do presidente Lula”. [culture] “A ministra Margarida Menezes, assim como a cultura como um todo”, enfatizou Gonzaga.

A nova “segunda fase” do desconto à vista em São Paulo

Lançado em 2021 pela Spcine City Film Commission de São Paulo com um desconto anual total de US$ 1,6 milhão, 2022 viu a cidade se unir ao estado de São Paulo, o tamanho de um país com uma população de 46 milhões, por um segundo, aumentou significativamente desconto em dinheiro, com orçamento de cerca de US$ 7 milhões, para longas-metragens dos gêneros fantasia e animação e séries de televisão dos gêneros fantasia, animação ou realidade filmadas na cidade ou estado. A primeira fase, voltada para projetos em língua portuguesa, já foi encerrada com a aprovação de quatro títulos, sendo um de coprodução e mais três onde empresas paulistas prestam serviços de produção dos títulos.

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Cerca de US$ 5,1 milhões estarão disponíveis para a segunda fase, com o limite por projeto aumentado desde a primeira fase para cerca de US$ 3 milhões por título agora.

O desconto inaugural de 2021 ofereceu retorno máximo de 30% para produtoras que empregam mulheres, além de pessoas negras, indígenas e trans em cargos de liderança.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro IBGE, 51,5% da população brasileira é feminina e 54% é negra. No entanto, em 2016, não havia realizadoras negras de filmes comerciais, e apenas 3 homens negros, em comparação com 107 realizadores brancos do sexo masculino e 28 realizadoras brancas.

Ferreira disse que a campanha de diversidade continua em curso para obter desconto à vista diverso, “Ressaltamos nosso compromisso com o desenvolvimento de uma indústria cada vez mais diversificada por meio de nossas políticas positivas implementadas nos últimos anos, que se refletem em todas as iniciativas da Spcine. As histórias brasileiras e paulistas são verdadeiramente interessantes quando refletem a enorme diversidade de nossos territórios.”

“Também estamos vendo uma aceitação, confiança e interesse crescentes em nosso programa de descontos em dinheiro por parte dos estúdios norte-americanos, que compõem alguns dos maiores estúdios do mundo”, acrescentou Luiz Toledo, Diretor de Investimentos e Parcerias Estratégicas da Spcine.

Produtores sediados em São Paulo ficam felizes em aproveitar o desconto. “Em termos de indústria, o desconto pode impulsionar a economia da cidade, atraindo produções cinematográficas, criando empregos e gerando receitas”, disse Karen Castaño, produtora de “Coal” de Karolina Markovic e “Pedro Between the Devil and the Deep Blue Sea”, de Lice Budanski. .” “Para a cidade quando as plataformas de streaming reduzem o número de projetos que produzem.”

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Castano terá desconto em filme de empresa americana que será rodado em julho, principalmente em São Paulo. “Podemos beneficiar da experiência do nosso parceiro na produção para um grande público internacional”, acrescentou. “Além disso, os incentivos cinematográficos podem proporcionar aos cineastas mais recursos para criar filmes de maior qualidade. Isto pode incluir mais dinheiro para design de produção, efeitos visuais e trabalho de pós-produção, resultando em filmes mais impressionantes e visualmente polidos.”

10 empresas paulistas participarão de Cannes. “Assim como a participação no SXSW e na Game Developers Conference (GDC) foi importante para criar uma presença forte para investimentos significativos na indústria criativa do estado de São Paulo nas áreas de inovação e games, nossas expectativas são promover o setor cinematográfico em Cannes”, comentou a ministra da Cultura, Marilia Marton.

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