Porto Alegre, 18 de junho de 2024 – O ritmo das vendas brasileiras de soja registrou forte aceleração em maio e nos primeiros dias de junho. A subida dos preços internos, que encontrou apoio em Chicago, principalmente nos prémios e em dólares, incentivou o regresso dos produtores ao mercado, resultando num forte aumento da percentagem de vendas em todo o país. Contudo, o rácio permanece abaixo da média de cinco anos para este período, embora uma parte significativa do atraso acumulado tenha sido recuperada.
A comercialização da safra brasileira de soja 2023/2024 já inclui 64,6% da produção esperada, segundo relatório Savras e Mercado, com dados coletados até 10 de junho. No relatório anterior, com dados coletados até 6 de maio, o número era de 50,7%. .
No mesmo período do ano passado, o volume de negócios foi de 56,7%, e a média de cinco anos para este período foi de 70,1%. Levando em conta a produção estimada em 149,705 milhões de toneladas, o total de soja efetivamente comercializado é estimado em 96,738 milhões de toneladas.
Em relação à nova safra, e considerando a safra mínima hipotética de 149,705 milhões de toneladas, a SAFRAS espera vendas futuras de 9,9%. No relatório anterior, até 6 de maio, o percentual era de 5,9%. No mesmo período do ano passado, o percentual de vendas antecipadas foi de 8,1%, e a média do período foi de 17,6%.
É importante ressaltar que, neste momento, ainda estamos utilizando a base da safra 2023/24 para estimar a comercialização da nova safra, já que nossa primeira estimativa da produção brasileira na safra 2024/25 será divulgada no dia 12 de julho.
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