Uma mudança tributária no Brasil poderia tornar a soja dos EUA mais atrativa

“Uma mudança fiscal surpresa na potência agrícola brasileira tem o potencial de tornar a soja cultivada no maior exportador mundial de feijão menos competitiva com a oferta vinda dos Estados Unidos, de acordo com um relatório da empresa de gestão de risco Ameus Ltd.”, informou Clarice Couto da Bloomberg. Este acordo, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, limita a capacidade dos exportadores e fabricantes de commodities no Brasil de gerar receitas com incentivos fiscais. Para compensar, os comerciantes provavelmente aumentarão os preços da soja, tornando os grãos cultivados no Brasil menos competitivos com a soja dos EUA. , pelo menos no curto prazo.

“Nesse cenário, haveria uma mudança na demanda por soja para os Estados Unidos, retirando o Brasil da posição de exportador competitivo entre agosto e setembro, acelerando assim o programa de exportação dos EUA”, escreveu Victor Martinez, diretor de risco para a América Latina da Ameos, em um relatório para ele. um relatório,” Koto relatou.

“Os processadores de soja e produtores de biocombustíveis brasileiros incorrerão essencialmente em custos tributários mais elevados e margens mais baixas”, relataram Anna Mano e Roberto Samora da Reuters, “disseram Arlan Suderman, economista-chefe da StoneX, acrescentando que a perda de receita deverá mudar parte da esmagamento e actividades de biocombustíveis para a Argentina e os Estados Unidos, embora a extensão desta mudança ainda não seja conhecida.

Como as empresas responderam até agora?

“Empresas como Archer Daniels Midland e Amaggi Importação e Exportação Ltda retiraram novas propostas para commodities como soja e milho, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não fazê-lo”, Cotto, Gerson Freitas Jr. relatado. Deve ser identificado porque a informação é privada. Os comerciantes ficaram surpresos e precisavam de mais clareza sobre a nova política, que limita a capacidade de algumas empresas de gerar receitas a partir de incentivos fiscais, disseram as pessoas.

Grupos industriais brasileiros expressam oposição à mudança

Conforme relatado por Manu e Samora da Reuters “As empresas brasileiras de soja e algodão se uniram na quinta-feira aos lobistas de biocombustíveis e alimentos para criticar novas regras para o uso de créditos fiscais, aumentando as chances de que a medida seja rejeitada por um Congresso fortemente influenciado por interesses agrícolas.”

“A reação à medida representa o mais recente teste ao frágil relacionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o poderoso setor do agronegócio, que apoiou o seu antecessor de extrema direita, Jair Bolsonaro”, relataram Manu e Samora. “…A Apiof, que representa empresas de processamento de soja, incluindo Bong e Cargill, afirma que a medida as tornará menos competitivas, penalizando os produtores de soja e comprometendo os planos de investimento.”

“O grupo nacional de lobby da soja, Aprosoja, disse temer receber menos dinheiro para a safra, já que a indústria corre o risco de perder cerca de 6,5 bilhões de reais (US$ 1,24 bilhão) em incentivos fiscais com a medida.” Manu e Samora relataram. “…Anik e Anya, falando em nome dos exportadores de cereais e algodão, chamaram a medida de um “sério revés institucional” numa declaração conjunta. Apelaram ao Congresso para rejeitar imediatamente a regra ou abrir um amplo debate com as empresas para discutir o seu impacto.

Não está claro se a medida completa será aprovada pelo Congresso

Cotto, Freitas Jr. e Carvalho relataram “Essa medida pode ter dificuldade de aprovação. Quase duas dezenas de grupos industriais estão pedindo ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que rejeitem a regra, que entra em vigor imediatamente por 120 dias. O governo defenderá a medida porque é necessária para compensar a perda inesperada no orçamento deste ano.

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