Violinista desafia barreiras no Brasil e canta rap – Entretenimento

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A jovem de 23 anos começou a brincar para os passageiros durante seu trajeto de uma hora






SÃO PAULO (Reuters) – Maria Luisa Kaluzny acreditava que para se tornar uma violinista de sucesso ela teria que deixar seu bairro de classe trabalhadora na periferia de São Paulo, a maior cidade do Brasil, e tocar música clássica para os ricos e poderosos.

A jovem de 23 anos, conhecida como a ‘Violinista Chavusa’, começou então a tocar para os passageiros durante seu vôo de uma hora saindo da Vila Brazilandia, experimentando misturar pop, música clássica e world music com funk brasileiro.

Ela agora participa frequentemente de batalhas de rap, uma forma de competição musical de estilo livre em que dois artistas trocam ostentações, insultos e jogos verbais rápidos para ver quem ganha.

Ela espera que seu talento em tocar violino possa levar a cultura das periferias da sociedade brasileira para o mainstream.

“Achei impossível proporcionar esse espaço para fazer música usando violino para moradores de favelas”, disse Kaluzny à Reuters, usando o termo que se refere aos milhares de favelas espalhadas pelas cidades brasileiras. Ele acrescentou: “Quando a porta não está aberta, entramos e destruímos!”

Kalozny, que nasceu na cidade industrial de Curitiba, no estado do Paraná, disse acreditar que é importante que as pessoas que vêm da periferia trabalhem para expandir os tipos de profissões, artes e expressões que lhes são abertas.

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“Não preciso ser violinista da periferia do Brasil e tocar do jeito europeu, onde está escrito que toco muito bem porque estudei muitas horas, igual violinista de orquestra estudei para isso, então posso usá-lo muito bem na Minha cultura, para lidar com os problemas e situações que vivo.”

No metrô, enquanto Kaluzny se apresenta a caminho do trabalho, os passageiros tiram os fones de ouvido e erguem os olhos dos telefones com expressões de surpresa e alegria.

“Pude escolher ser artista e é por isso que me sinto viva”, disse ela. “Trata-se de pertencer, possuir e fazer aqui.”

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