O vice-presidente Geraldo Alckmin e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida participaram ativamente do Fórum Econômico Brasil-Japão realizado no sábado, 4 de maio de 2024, em São Paulo. Durante o evento, os dois líderes, juntamente com dirigentes de grandes empresas japonesas, elogiaram o potencial econômico do Brasil em diversos setores. Além disso, saudaram o potencial da reforma tributária no Brasil para aumentar as oportunidades de investimento.
“O Japão encontrará no Brasil um importante aliado na busca pela descarbonização”, disse Alkmene, destacando o compromisso do governo brasileiro em aumentar as sinergias econômicas bilaterais. Ele enfatizou que mais de 90% das fontes de energia do Brasil são renováveis. O Vice-Presidente sublinhou a importância de reforçar a reforma fiscal nacional, enfatizando em particular as suas disposições para “isenções totais para investimentos e exportações”.
O Japão e o Brasil podem cooperar eficazmente nos esforços de descarbonização. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
O primeiro-ministro japonês saudou o compromisso do governo Lula com uma nova industrialização no Brasil, especialmente nas áreas de inteligência artificial e energia. Ele ressaltou o interesse do Japão em áreas como hidrogênio, amônia e biomassa, bem como a importância da aprovação “histórica” da reforma tributária, citando-a como fator fundamental para impulsionar os investimentos japoneses no Brasil.
“O governo japonês está empenhado em fortalecer as relações econômicas entre nossos dois países, especialmente em setores-chave como tecnologia digital, economia verde, comércio exterior, investimentos e startups”, disse Kishida, destacando a habilidade do Brasil em indústrias como energia, alimentos e mineração . Ele expressou otimismo de que a visita e o fórum de negócios fomentem “uma plataforma para interação cada vez mais forte entre empresas brasileiras e japonesas”.
Kishida chegou ao Brasil com uma delegação de mais de 40 líderes empresariais e expressou confiança de que “esses executivos identificaram oportunidades promissoras neste país e desejo-lhes todo sucesso”.
Empregos – Alkmene e Kishida concordaram que a liderança do Brasil em energia renovável, combinada com a experiência do Japão em tecnologias de ponta, como veículos híbridos, oferece muitas oportunidades de negócios para ambos os países.
O fórum contou com a presença de José Gomez da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que instou os governos brasileiro e japonês, bem como os membros do Mercado Comum do Sul (Mercosol), a acelerar a conclusão do acordo. Acordo de Parceria Económica (APE). Ele disse que este acordo será essencial para fortalecer as já fortes relações entre Brasil e Japão.
Pouco antes do fórum, durante uma reunião bilateral com Alckmin, Kishida expressou que os estudos em curso no âmbito do diálogo Japão-Mercosol continuarão a explorar formas de fortalecer as relações económicas.
O vice-presidente da Federação Empresarial do Japão, Tatsuo Yasunaga, enfatizou a natureza complementar das economias brasileira e japonesa. Sublinhou que o compromisso dos dois países com a sustentabilidade ambiental mostra a possibilidade de enfrentar os desafios sociais globais através de actividades comerciais aceleradas no sector da economia verde.
relação – Durante a reunião bilateral que antecedeu o fórum, Alkmene e Kishida falaram sobre a história de 130 anos entre o Brasil e o Japão, que eles esperam que continue a se fortalecer, impulsionada por suas muitas conexões sociais e culturais. Em um momento hilário, o vice-presidente destacou com humor que os nipo-brasileiros falam português com sotaque italiano, uma referência à grande presença de comunidades de imigrantes japoneses e italianos no Brasil.
vistos – Ambos destacaram o acordo alcançado no ano passado para eliminar a necessidade de vistos de curta duração para brasileiros que visitam o Japão. Al-Kamin expressou a sua confiança no impacto positivo desta medida. “Após a isenção de visto, estou otimista com o aumento do intercâmbio entre o Brasil e o Japão”, disse ele. O primeiro-ministro japonês também disse que “a pedra angular do nosso crescimento está nas pessoas”.
Soro – Alckmin mencionou os três desenvolvimentos fundamentais que remodelaram o mundo – “água tratada”, “antibióticos” e “vacinas” – para destacar a contribuição do Japão para a saúde pública através do desenvolvimento da primeira vacina multivalente contra a dengue, a vacina kodinga. O Brasil se tornou o primeiro país a introduzir a imunização contra a dengue através de seu sistema de saúde pública, importando esta vacina.
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